Créditos: Paulo Ochandio |
Juiz determinou suspensão do sacrifício dos animais supostamente reagentes por parte da Inspetoria Veterinária do Estado até que sejam realizados novos exames Western Blotting ou PCR Total.
Por André Baptista de Vasconcelos
O Mormo tem tirado o sono de muita gente no Rio Grande do Sul. A zoonose que acomete cavalos e pode atingir também humanos se alastrou pelo Estado. Até a última quinta feira, dia 12, já eram confirmados 18 casos, contabilizando a primeira ocorrência da doença no município de Bagé/RS, segundo equipe de jornalismo do Canal Rural.
Mas não são apenas os proprietários de equídeos e
veterinários que estão preocupados. A ocorrência da doença na Região Noroeste
do Rio Grande do Sul tem movimentado até a vida de estudantes e pais. Conforme matéria veiculada pela RBS (afiliada da Globo) no município
de Cruz Alta, a Secretaria de Educação determinou a transferência de todos os
alunos de uma escola, que está localizada em frente a uma propriedade onde
foram detectados dois animais com indícios da doença, para outra a cerca de
dois quilômetros de distância. A preocupação
é que as crianças tenham contato com o animal. A zoonose pode ser transmitida
para humanos por meio de secreções e aspirar o poeira de ambientes infectados. O
mormo é letal.
Em Agosto deste ano, na cidade de Santana do Livramento/RS
um jovem de 19 anos foi internado com suspeita de mormo, descartada pela
Vigilância Epidemiológica do município,segundo a equipe de jornalismo do PORTAL
DE NOTÍCIAS G1.
Notificação - O Ministério da Saúde já demonstra preocupação que o Mormo
possa chegar aos humanos. Em setembro publicou uma nota no Portal da
Saúde, direcionada aos profissionais, orientando a conduta para possíveis casos
da doença - "Condutas para vigilância epidemiológica de casos suspeitos de
mormo".
Fonte:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/noticias-svs/19842... |
Tribunais - Outro
setor da sociedade rio grandense que anda bem agitado por ocasião da doença é o
Judiciário. Proprietários contrariados
com o teste da Maleína, os quais não julgam o exame confiável, foram à justiça
para evitar que seus animais fossem sacrificados sem a eficaz comprovação.
O Juiz de Direito da Comarca de Cruz Alta, Sérgio Manduca
Rosa Lopes, no último dia 12, entendeu que os testes, hoje, exigidos pelo M.A.P.A. para comprovar a existência do Mormo no animal são inconclusivos. Sendo assim, determinou que 10 equinos não sejam sacrificados pela Inspetoria Veterinária do Estado até que apresentem resultados positivos nos exames Western Blotting ou PCR Total técnica considerada mais
precisa. A informação foi extraída da página do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul.
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